A maioria dos pais que não dispõe de um apoio que lhes permita agilizar as vidas profissional e familiar, questiona-se muitas vezes sobre a idade a partir da qual as crianças podem ficar sozinhas em casa – seja para uma curta ida às compras ou para aquelas horas que separam a conclusão do período escolar do fim do período de trabalho. No entanto, as opiniões são muito controversas e levantam uma discussão acesa junto da comunidade pediátrica.
Cecília Galvão de Azevedo, psicóloga do Hospital D. Estefânia, referiu à revista Pais & Filhos que “antes dos 10, 11 anos, os pais não deveriam deixar os filhos sozinhos em casa por mais do que uns breves instantes”, dependendo esta decisão “de cada criança e do seu grau de maturidade”.
No entanto, e mesmo tratando-se de crianças mais crescidas e com níveis elevados de maturidade, os pais preocupam-se ainda com o nível de segurança que o bairro ou a rua da residência pode oferecer. É precisamente por isto que as portas blindadas, a par com outros cuidados básicos, se revelam essenciais para quem garantir a máxima segurança das crianças dentro de casa.
Segurança e conforto garantidos
As portas blindadas são constituídas por uma tecnologia avançada que faz delas um dos equipamentos de maior segurança residencial. Compostas por um monobloco sólido e compacto, constituído por uma chapa de aço electrozincado que é reforçada com perfis verticais em forma de ómega, unidos através de um sistema de soldadura por pontos e quatro pernos fixos em aço de 12mm, as portas blindadas são, assim, praticamente inviolaveis.
Mas, para além disto, estas portas de segurança apresentam dois sistemas que garantem o máximo descanso de todos os pais que têm de deixar os seus filhos em casa, mesmo que por curtos períodos: o No Slam, que evita aberturas e fechos forçados ou involuntários da porta, e o Open View, que permite a abertura parcial da porta com máxima visibilidade para o exterior.
É ainda importante referir que, numa casa que tenha portas blindadas, não existe ainda o risco de se ser afetado por intempéries ou quaisquer outros incómodos, já que estas portas de segurança protegem contra água, chuva, vento, fogo e fumos que advenham do exterior das residências.
No entanto, as portas blindadas apenas protegem a criança do que possa advir do exterior, pelo que é essencial garantir outros cuidados que garantam a sua segurança máxima, quando sozinha em casa.
8 dicas para quando a casa é “apenas” das crianças
Claro que uma criança de sete anos não deve nunca ser deixada sozinha em casa. Mas mesmo com as mais velhas se deve ter alguns cuidados que vão garantir a sua máxima segurança dentro de casa:
- instruí-las para que nunca respondam ou abram a porta de casa a pessoas estranhas;
- manter as janelas e outros acessos de entrada fechados à chave, mas garantindo que, em caso de urgência, os mais novos os conseguem destrancar;
- deixar com as crianças uma lista de contactos de emergência (pelo que é essencial que elas saibam utilizar devidamente o telefone);
- solicitar a um adulto que, enquanto as crianças se encontram sozinhas, lhe vão telefonando para confirmar o seu bem-estar;
- nunca permitir que uma criança cozinhe, ligue o fogão ou tome banho;
- não informar nunca os colegas de escola (ou as redes sociais) de que as crianças se encontram em casa sem supervisão de um adulto
- colocar medicamentos, álcool, tabaco, isqueiros e quaisquer materiais mais perigosos em locais a que as crianças não consigam aceder;
- instruir as crianças em relação às medidas a tomar em qualquer situação de aflição ou de urgência.
Deixe um comentário